quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Inhotim














































Arte contemporânea

A arte contemporânea não não se refere a tudo o que é produzido no momento, e sim aquilo que nos propõe um pensamento sobre a própria arte ou uma análise crítica da prática visual. A arte interroga e atribui novos significados ao se apropriar de imagens, não só as que fazem parte da historia da arte, mas também as que habitam o cotidiano. O contemporâneo não busca mais o novo, nem o espanto, como as vanguardas da primeira metade deste século: propõe o estranhamento ou o questionamento da linguagem e sua leitura.
O artista de vanguarda tinha, geralmente, a necessidade de experimentar técnicas e metodologias, com o objetivo de criar novidades e se colocar à frente do progresso tecnológico. Hoje, fala-se até em ausência do "novo", um retorno à tradição. O artista contemporâneo tem outra mentalidade, a marca de sua arte não é mais a novidade moderna, mesmo a experimentação de técnicas e instrumentos novos visa a produção de outros significados. Diante da importância da imagem no mundo que estamos vivendo, tornou-se necessário para a contemporaneidade insinuar uma critica da imagem. O artista reprocessa linguagens aprofundando a sua pesquisa e sua poética. Ele tem a sua disposição como instrumental de trabalho, um conjunto de imagens. A arte passou a ocupar o espaço da invenção e da crítica de si mesmo.
As novas tecnologias para a arte contemporânea não significam o fim, mas um meio à disposição da liberdade do artista, que se somam às técnicas e aos suportes tradicionais, para questionar o próprio visível, alterar a percepção, propor um enigma e não mais uma visão pronta do mundo. O trabalho do artista passa a exigir também do espectador uma determinada atenção, um olhar que pensa. Um vídeo, uma performance ou uma instalação não é mais contemporâneo do que uma litogravura ou uma pintura. A atualidade da arte é colocada em outra perspectiva. O pintor contemporâneo sabe que ele pinta mais sobre uma tela virgem, e é indispensável saber ver o que está atrás do branco: uma história. O que vai determinar a contemporaneidade é a qualidade da linguagem, o uso preciso do meio para expressar uma idéia, onde pesa experiência e informação. Não é simplesmente o manuseio do pincel ou do computador que vai qualificar a atualidade de uma obra de arte.
Nem sempre as linguagens coerentes com o conhecimento de nosso tempo são as realizadas com as tecnologias mais avançadas. Acontece, muitas vezes, que os significados da arte atual se manifestam nas técnicas aparentemente «acadêmicas». Diante da tecnologia a arte reconhece os novos instrumentos de experimentar a linguagem, mas os instrumentos e suportes tradicionais estão sempre nos surpreendendo, quando inventam imagens que atraem o pensamento e o sentimento.
Concluindo, a arte contemporânea é um período artístico que surgiu na segunda metade do século XX e se prolonga até aos dias de hoje. Nele não existem estilos ou movimentos como as vanguardas que fizeram a modernidade. O que há é uma pluralidade de estilos, de linguagens, contraditórios e independentes, convivendo em paralelo, porque a arte contemporânea não é o lugar da afirmação de verdades absolutas.


Bibliografia:
- www.itaucultural.org.br
- www.afilosofia.no.sapo.pt/artecont.htm
- www.inhotim.org.br
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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Intervenção












O nosso gurpo fez a intervenção no lounge do profeta, utilizado pelos alunos e professores da EA como ponto de encontro, local de espera e descanso. Daí veio a proposta de conferir ao ambiente status de sala de estar.
O lounge do profeta estava com o mobiliário muito estragado, não possuia mesa de apoio, não proporcionava conforto aos usuários, haviam rachaduras no teto, e pouco destaque ao profeta.
A primeira medida foi a reforma do teto feito pelo funcionário da escola a nosso pedido, assim, o teto que antes continha enormes rachaduras e reboco porvenientes de uma reforma anterior, foi finalmente concluído, tornando-se branco e limpo.
Para proporcionar mais conforto aos usuários, construimos e reformamos alguns móveis de modo a aumentar o número de assentos e possibilitar que bolsas e objetos sejam acomodados em mesinhas de apoio potencializando o uso daquele espaço.
Foram construidos no total, 9 pufes de garrafas pet, uma mesinha e uma luminária e reformados todos os sofás e uma outra mesinha de centro, construída por outros alunos, que antes ficava na sala de maquetes.
Construímos ainda, três mandalas, um vasinho de flores artificiais feitos de isopor e uma cortina feita de TNT preto que permite controlar a incidência de luz.
Os pufes, além de servirem como assentos, podem ser utilizados como apoio para os pés ou ainda, como apoio para objetos diversos (bolsas, pastas, etc..). o sofá de dois lugares que estava basnte danificado, foi preenchido por garrafas pet e revestido com espuma. O forro que estava bastante desbotado foi tingido. Os demais sofás que tinham apenas alguns desgastes no seu revestimento foram reformados com fita isolante preta para não aumentar o tamanho dos furos.
Para dar maior destaque ao Profeta que dá nome ao ambiente, pintamos ele de branco e pinduramos nele uma bolsinha com professias que podem ser retiradas pelos frequentadores do espaço. Dessa forma, conseguimos estabelecer uma interação dos alunos e professores com o Profeta.
Por se tratar de um espaço bastante frequentado, os móveis pareciam ter vida própria. A cada dia que chegavamos para trabalhar eles estavam dispostos de maneira diferente. E como a nossa proposta era criar (e manter) um ambiente com status de sala de estar, a solução encontrada foi amarrar todos os móveis com cordas cor de rosa (se destacam muito no ambiente) de forma a conferir a eles certa flexibilidade no entanto, uma flexibilidade limitada (aos tamanhos das cordas que colocamos).
A fim de concientizar os colegas de que aquele local deve ser muito utilizado por nós mas tambem muito bem conservado, tivemos a idéia de simular câmeras filmadoras, esferas de isopor cortadas ao meio e pintadas de preto foram “instaladas” no teto da sala e placas contendo o aviso: “SORRIA, VOCÊ ESTÁ SENDO FILMADO” foram coladas nas paredes, visando então intimidar comportamentos inadequados à conservação do espaço.
Tudo na sala era preto, assim, pudemos garantir maior destaque ao profeta, que foi pintado de branco. No dia da apresentaçao todas as luzes estavam apagadas exceto as duas pequenas lâmpadas vermelhas da luminária e um refletor apontado para o profeta.




segunda-feira, 5 de outubro de 2009




Mon Oncle
Organicismo
1. Filos. Teoria pela qual a vida resulta da organização biológica.
2. Sociol. Teoria que realça a analogia entre a sociedade e um organismo vivo, buscando aplicar aos fatos sociais as leis e teorias biológicas.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009


Grupo: Paula, Raquel, Daniela, Ana e Erlaine
PERFORMANCE
A Performance Art é um gênero artístico, desenvolvido desde os anos sessenta, que resulta da fusão de expressões como o teatro, o cinema, a dança, a poesia, a música e as artes plásticas. Está também muito ligada a outras formas de expressão, como o Happening e a Body Art, realizados por alguns artistas desde final da década de 50 em Nova Iorque, com objetivo de interagir mais diretamente com o público.Na década de 60, a Performance Art apresenta como denominador comum a utilização do corpo como suporte e como meio de expressão em ações efêmeras que se desenvolvem para uma audiência que por vezes é envolvida no próprio trabalho. Muitas vezes estas apresentações eram registradas em fotografias, vídeos ou desenhos preparatórios.Durante a década seguinte, torna-se mais forte a influência mútua entre os movimentos da Arte Minimal e da Arte Conceitual e a Performance Art, tendências que assumem o domínio da idéia e do processo criativo sobre o resultado final da obra de arte. Nos finais do século, torna-se difícil estabelecer limites conceituais para a Performance Art que é frequentemente confundida com o teatro, a música ou a dança, assumindo a designação de "Arte Viva".

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Flâneur: é um ser ''vagabundo'', que anda pelas ruas sem um objetivo explicito, mas que está secretamente em harmonia com a sua história. Dedica seu tempo a “perambular” pelas cidades, observando o que acontece a sua volta, com o objetivo de captar algo de mais perene no cenário urbano. "Flanar é ser vagabundo e refletir, é ser basbaque e contemplar, ter o vírus da observação ligado ao da vadiagem. É ter a distinção de perambular com inteligência” João do Rio.

Parkour: arte do deslocamento. É uma atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápida e eficientemente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano. Criado para ajudar a superar obstáculos de qualquer natureza no ambiente circundante.

Deriva (do Situacionismo): técnica do andar sem rumo. Uma forma de passar de um lugar a outro, de uma casa a outra através de ambulações confiadas ao acaso. Ela se mistura à influência do cenário. Esta prática evoca o estudo do meio urbano e a apropriação deste através de proposições de situações urbanas.

Vik Muniz


Vik Muniz, artista brasileiro, trabalho reconhecido mundialmente. Sua obra consiste em criar imagens com materiais diversificados e depois fotografá-las, sendo o trabalho final a fotografia. Ele utiliza como matéria prima qualquer material, coisas que outras pessoas julgariam impossíveis de virarem uma obra de arte se tornam material de trabalho para o artista. O resto de comida no prato, a calda de chocolate, brinquedos de criança, sucatas velhas viram lindas fotografias.
Sua exposição no Museu Inimá de Paula traz obras bastante diversificadas o que mostra bem o trabalho do artista. Muitas obras de Vik são inspiradas em trabalhos de outros artistas, mas Vik faz uma leitura diferente. “A cópia de uma cópia é sempre um original”. A série “arame”, vista de longe, é fácil de ser confundida com um desenho a lápis, as obras feitas de açúcar parecem fotos reais, o trabalho feito com calda de chocolate encanta pelo brilho e pela delicadeza. É incrível a habilidade e a agilidade do artista com os diferentes materiais. Algumas obras são tão grandes e tão trabalhadas que só é possível de se entender a figura se observamos de longe e atentamente.
A exposição é muito bem montada e estruturada, mas achei que a má iluminação atrapalhou na observação dos quadros. Os reflexos muitas fezes se confundiam com a fotografia. Acho também que seria interessante terem colocado as dimensões reais do trabalho nos quadros, que muitas vezes são gigantescas e certas vezes bem pequenas, valorizaria ainda mais o trabalho do artista.